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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Minhas recordações

Na passagem de ano de 2009 para 2010 estava em Paris.
Inicie meu ano de 2010 com um delcioso olhar de turista, que me foi propriciado por meu noivo, por Paris e logo no primeiro dia do ano fomos até a catedra de notre dame.
Sempre falam desta catedral, mas ao chegar fiquei muito decepcionada, achei que a tal igreja não fazia jus a tanta fama, pois pelo caminho passei por igrejas mais belas.
Entrar na tal caterdal era impossivel me pareceu que boa parte do mundo estava naquele local foi então que demos a volta na igreja e acabamos no fundo da mesma.
Se Notre Dame faz jus a tanta fama é devido a seu fundo e não a sua fachada.
Quando vi os arcos, seus detalhes, suas formas foi como se não houvesse mais nada ao meu redor e uma música angelicial soasse.
Não me contive rompi em lágrimas... meu noivo se assutou... e não era para menos...
Não tenho conhecimento algum sobre artes, minha cultura é tão pobre que dá pena, mas ali foi como se sentisse todo o poder e genialidade humana (quanto aos sentimentos não preciso de muito conhecimento para expressá-los).
Quem poderá me entender?! Em um local que era para encontrar Deus encontrei o homem em sua mais completa capcacitadade inventiva.
Como conter as lágrimas quando vejo em um concreto a suavidade, as imagens que se encontram em harmonia, os detalhes, que não pesam, mas que completam a incrivel obra de arte que se tornou o prédio.
No interior da igreja senti o que retrata a fachada lisa, quadrada e sem graça (mais uma vez afirmo que minhas deduções são baseadas no que senti... talvez tenha passado por uma obra de arte famosa, mas minha ignorância é tamanha que não a notei!).
Hoje na véspera do ano de 2011 lembro de paris. Meu coração está solto por aquela capital, mas ao mesmo tempo está aqui ansioso pelo desejo de surpreender-se cada dia mais com o homem , poder escrever minha história de forma diferente e jamais deixar de aprender (talvez, quem saiba, eu consiga sair desta minha ignorância?!)..... Paris, Je t'aime
Compartilho aqui minhas lembranças...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Mais um ano chega ao fim...

e com o fim iniciamos novos planos, começamos a sonhar com novas realizações, enfim temos o sentimentos que no dia 01/01/2011 seremos novas pessoas com a possibilidade de mudarmos.
 Ante a fragilidade de cada ser humano somos tolos ao pensar assim.
 Na realidade cada segundo é o mais propicio a realizar nossas mudanças, perdemos praticamente essa semana do dia 26 a 31 de dezembro sonhando com o que gostariamos para o novo ano, porém não sabemos ao certo se haverá para nós um ano novo.
  A frase mais sábia e que vivemos repetindo é que a única certeza que temos é de que um dia vamos morrer, então porque planejamos tantas coisas para um novo ano se não sabemos se iremos tê-lo?
 Se temos decisões para tomar para nos tronarmos mais felizes porque a adiamos?
 Simplesmente não entendo... talvez isso se dê pela esperança que cada ano faça nascer em cada coração, porém devemos perceber que a cada dia , aliás cada segundo é um novo dia para nossos corações se encherem de esperança.
 De coração desejo que neste novo segundo seus desejos tornem-se realidade e a cada dia seja um feliz 2011!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Feliz Natal (se conseguir)

A hipocrisia domina a sociedade. O que é diferente e o que choca merece ser rechaçado e escondido.
Nunca fui convencional, sempre fui uma alma atormentada, uma alma chata, crítica, humana e estou enojada de fazer parte de uma sociedade que não pensa.
Hoje meu senso crítico chegou a atormentar quem estava ao meu lado, pois hoje, no local onde moro, houve uma festa da chegada do papai noel (pensei que ele só visitasse as pessoas do dia 24 para o dia 25 de Dezembro, mas tudo bem!) e não consegui ficar quieta.
As crianças que ali estavam encantavam-se com o papai noel para elas não é só fantasia é realidade.
Ai é que reside toda a nossa crueldade, pois algumas crianças vivem enviando cartas ao papai noel e não são atendidas, tem que conviver com a realidade em que não há comida no prato na ceia de natal, em que não existem presentes, em que não existe humanidade, calor humano.
Dia 25 de dezembro celebramos, na realidade, a porca festa do capitalismo; uns recebem presentes enquanto outros ficam com os olhos cheios de lágrimas ou uma angústia em seus corações cuja pergunta propulsora é: o que eu fiz? porque sou diferente?
Explique isso a uma criança, explique porque a nossa vida não é justa, explique que os pais não tem culpa disso, eferente a realidade que esta criança enfrenta.
Seja um pai que não tem um real para comprar um presente de natal para o filho, chegue na sua casa no natal e encontre as latas de mantimentos vazias, olhe nos olhos de sua esposa e no de seus filhos e  me diga se consegue ser forte o suficiente para não cair prostrado.
Ninguém quer viver uma realidade dessas, não quero isso para meus filhos (se um dia eu os tiver), não quero que meus filhos sejam frívolos de desconhecer esta realidade e de não fazer nada.
Estou sentada em frente a um bom computador, em uma casa boa, tudo confortável, o papai noel nunca deixou de atender meus pedidos. Nunca tive um natal sem uma ceia farta, sem abraços quentes, sem risos, sem festa, sem árvore de natal, mas conheço a realidade de alguém bem próximo a mim que já não teve nada disso que eu  tive.
Claro que essa pessoa sobreviveu, tornou-se uma pessoa forte.
Veja que até aqui descrevi um péssimo natal baseado em tudo o que poderia faltar em uma família, tudo o que é inconcebível faltar em nossa casa.
O pai de família que chegou em casa e encontrou tudo vazio e sem presente sentiu-se mal por isso, olhou para sua esposa, seus filhos, mas não quedou-se, apesar de sentir toda sua impotência, abraçou seus filhos, pois afinal no natal o que realmente importava era sua família e estavam ali juntos.
O problema de celebrarmos o papai noel e criarmos tantas fantasias reais para crinaças e  esquecemos de ensiná-las de que o que se celebra no natal é a família.
Criamos um consumismo exagerado que pesa sobre os mais necessitados.
Neste natal não deixe um pai, uma família, nessa situação, mas acima de tudo não esqueça de sua família.
Não se esqueça de dar um abraço bem apertado nas pessoas próximas.
Viva a real magia do natal: a fraternidade com o papai noel, mas acima de tudo com sua família.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Solidão?

Existe alguns momentos em nossa vidas que simplesmente nos sentimos só.
O contato com outro ser humano faz tanta falta como o respirar, como a água que tomamos é como se não fossemos completos.
Gosto muito de pensar que somos seres fragmentados que durante todo o transcorrer da vida precisamos juntar nossos pedaços sem nunca conseguir concluir o quebra cabeça da vida.
O mais interessante de enxergar o ser humano como um ser fragmentado é saber que assim que encaixamos algumas peças outras saem correndo de nós e vão logo se encaixar em outra pessoa.
Os fragmentos que unimos à nós e perdemos alguns são a convivência, algo que nos faz aprender, algo que refletimos, fatos que compõem a nossa história.
Por mais que hoje eu me sinta só sei que dentro de mim existem múltiplas experiência e que pelo caminho que já trilhei deixei mil pedaços de mim espalhados.
Muitos riem de mim quando algumas lágrimas sem querer escorrem quando vejo algo que não faria o menor sentido em estar ali chorando, mas algo em mim ainda teima em se emocionar com a vida.
Não pensem que isso bom, incontáveis vezes fico constrangida com isso e teimo em racionalizar meus sentimos em emoções esperadas ou não esperadas, mas quem já me conhece quando enxerga um desses sentimos exagerados afirma: isso é sua cara mesmo!
Meu sentimento de isolamente é facilmente quebrado quando saio das paredes do meu quarto e olho para o céu, ou vou até a varanda, tudo respira.
Ao caminhar conversando com alguém logo vem minha vida romântica da vida aflorando: ei, veja que pássaro mais lindo.
De repente no meio de uma missa me vejo com lágrimas nos olhos ao ver a inocência de uma criança ao estender a mãozinha e desejar paz de Cristo (ela realmente acredita naquilo, não conhece a história da igreja).
Então quando este sentimento me assola fico realmente triste, pois diante de tanta história, tanta vida, tantas pessoas em nosso caminho eu me concentro em apenas em um minto e faço daquilo um martírio.
Tal sentimento de decepção por solidão é inconcebivel para mim, mas sei que seria muito egoísmo de minha parte acreditar que as pessoas devessem enxergar e viver o mundo como eu.
Para não falarem que sou hipócrita eu gostaria muito que os motoristas de minha cidade cumprissem ma lei e que houvessem mais obras de trânsito pensando no pedestre, pois quase morri atropelada em cima da faixa de pedestre, neste caso, não nego, eu fico furiosa., nesse caso gostaria mesmo que as pessoas fossem da forma que concebo, acho que talvez essa ideia seja só uma forma de tentar ficar viva.
Como disse no início gosto muito de pensar que somos feitos de fragmentos, pois veja bem o sentimento de solidão que antes pairava sobre mim já não existe mais em contrapartida existem fragmentos de mim espalhados nessas palavras que quem ler certamente me levará consigo permitindo, assim, que jamais fique só...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Meus poemas na adolescência

Nunca fui uma pessoa convenvional e nem tinha como ser. Enquanto as meninas em minha idade pensavam em ficar com meninos eu queria discutir política (com um radicalismo próprio da idade) e ficar escrevendo alguma coisa que prestasse (não sei se o que escrevi foi algo digno de louvores, mas foi algo diferente para se fazer na aula de logaritímos, matrizes, inércia, temodinâmica, estequimoétria, só acho ruim não ter sido dispensada da aula de educação física hoje percebo o tempo perdido, afinal para que serve a aula de educação física além dos professores puxarem o saco dos pseudo esportistas). A minha agenda nunca foi alvo de interesse de ninguém, já que é um objeto que nenhum aluno usa e no máximo uma nerd feito eu escreve seus compromissos, por isso foi ali mesmo que encontrei um local seguro para rabiscar algumas ideias.
Hoje confesso que acho meus poemas mau escritos, mas resolvi publicá-los mesmo assim já que isso faz parte de mim e além do mais cansei de esconde-los.
Vou começar com meu favorito:

Sou demônio.
Sou anjo.
Então pegue na minha mão e ensina-me
a ser um ser humano
Pegue a minha espada e lute
Pegue minhas asas e voe.
Somente assim serei humano:
meio anjo e meio demônio,
ser útil e ser inútil,
saber viver e saber sofrer.
Eis então o ser humano:
Ama
Odeia
Voa
Mata
Sonha
...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A oração

Um dia uma casal encontrava-se discutindo sobre religião um deles era ateu e o outro estava em busca de uma religião.
O que tentava achar deus em alguma religião pronunciou que estava perdido que gostaría de frequentar algumas entidades religiosas para se encontrar. Tudo isso foi dito com muito medo, pois temia que o ateu logo ficasse bravo.
Porém ao contrário recebeu uma resposta que se tornaria a sua oração diária.
O ateu então respondeu:
- Não consigo acreditar em religião nenhuma. Não posso achar que a católica é a mais correta quando somente 25% das pessoas do mundo frequentam esta religião, bem como não posso achar que  as restantes estejam certas. Para mim religião é estar aqui com você, é poder sentar-me em um praça, passar o domingo com você, tomar sorvete, contar piada, enfim viver toda a nossa essência humana. Se tivermos somente essa vida quero que ela seja vivida intensamente. se você ler mais descobrirá o quão o ser humano pode ser maravilhoso em toda a sua magnitude. O conhecimento liberta, logo perceberá que não necessita ter medo da morte ou do que virá, além do mais você sabe melhor que eu que Deus não está em templos. Porém o que você decidir para sua vida eu estarei junto com você e saberei respeitar. 
Foi então que a pessoa que buscava uma religião percebeu que jamais se ajustaria aos dogmas, que poderia acreditar em Deus, mas que saberia usufruir melhor da sua vida percebendo a beleza que é o ser humano, o que é a vida e liberando sua alma amedrontada com o conhecimento. A oração diária passou então a ser conhecer e viver, pensar e logo pois existir.