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terça-feira, 20 de março de 2012

CASAMENTO

APROVEITO ESTE EVENTO EM NOSSAS VIDAS PARA QUE AQUELES QUE NÃO ME CONHECEM DIREITO TENHAM OPORTUNIDADE DE ME ENTENDER MELHOR E ENTENDER A PESSOA MARAVILHOSA QUE SE ENCONTRA AO MEU LADO;

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Nunca é tarde!

Muitas vezes me pego pensando em todas as coisas que gostaria de fazer, mas que devido a falta de tempo não posso.
Arranjo mil desculpas para não correr atrás de meus sonhos com medo de que, ao deixarem seu campo etéreo,  passem a ser mais uma daquelas péssimas lembranças.
No entanto, ao imaginar como minha vida poderia seria escrita, por alguém que me visse, percebo que essa pessoa poderia me descrever como uma ser comum cheio de sonhos, mas que se contenta com isso.
Logo, percebo que minhas desculpas só me afastam do real ser que sou, me roubam a felicidade de tentar, arriscar, conseguir ou não.
Não posso me dar ao luxo de presentar-me como mais desculpas, o tempo não perdoa nossa omissão.
Assim, vejo que nunca é tarde para correr atrás de nossos sonhos e aprender.
Mesmo porquê, talvez realmente alguns sonhos sempre fujam de nós, mas vai que eu consiga ao menos que  um dos meus sonhos se torne realidade?! Serei a pessoa mais feliz do mundo naquele instante.
Contudo, o mais incrível é que o ser humano é uma eterna máquina de sonhos em que se um te decepciona logo surge outro para lhe render mais trabalho.
Portanto, lutarei pelos meus sonhos que, talvez, não estão tão distantes assim...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Quem sou eu?

Sou alguém que passa do outro lado da rua.
Sou quem você não nota.
Sou a sombra.
Sou o visível.
Sou o invisível.
Sou o dia.
Sou a noite.
Sou o riso.
Sou o pranto.
Sou uma eterna desconhecida em busca de dizer quem sou.
Sou um livro com páginas em branco que mal sei escreve-las.
Sou a solidão.
Sou a multidão.
Sou aquilo que você é.
Sou o sentimento que muitos preferem esquecer.
Sou a razão com sede de sabedoria.
Sou a messa pessoa que você, apenas em contornos diferentes com sentimentos tão iguais e tão distintos aos seus.
Sou um ponto de interrogação que busca respostas para tudo o que sente e tudo o que vê.
Sou a flor que nasce escondida entre as construções.
Sou a casa no fundo do corredor de arranha-céus.
Sou o antigo.
Sou o novo.
Sou o ser adormecido que te pede: Acorde!!


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O agridoce

Tem dias que fazem questão de ser caprichoso de demorar a acabar e quando acabam estamos um trapo não só fisicamente como espiritualmente.
De fato temos tanto problemas e contra tempos durante o transcorrer do dia que sempre ao final trazemos mágoas, risos, raiva, piadas, conversas, dúvidas, medos entre outros sentimentos.
Alguns problemas permanecem, alguns se resolvem com o tempo e outros simplesmente não tem solução.
Assim, hoje, depois de um dia longo que não chegava ao fim fui surpreendida com um desses dias em que o final de um dia que seria apenas longo torna-se complicado e  te roubam a noite de reflexão, mas para meu azar ou sorte não tive muito tempo para pensar nisso tive que fazer compra.
Presa em meu mundo pegava os produtos da lista ora brava com o ocorrido, ora achando graça, não nego que algumas vezes atropelei umas pessoas, mas em um desse encontros voltei me para o mundo que estava fora de mim.
Observei as feições das pessoas, muitos trabalhadores com feições cansadas depois de um dia que , assim como o meu, foi longo.
Reparei que o tempo, o labor, a falta de proteção, a vida dura marcavam suas faces, mas havia algo em que ainda acreditavam.
As crianças corriam pelos corredores em seu mundo de fantasias, algumas pequenas adormecidas e carregadas por seus pais.
Algumas cenas dava para ver o carrinho de compras abarrotado de produtos e enquanto outros tinham que se decidir entre comprar o arroz ou o feijão.
Percebi que não estou só em meu mundo de problemas e me senti muito mal, pois sei que minhas preocupações e problemas realmente são pequenos perto de muitas vidas que ali encontravam-se.
Contudo, não vou colocar uma máscara sobre minha personalidade e fingir que daqui para frente não me preocuparei mais, porque eu irei continuar preocupando e tentando resolver questões cotidianas que chamamos de problemas.
Assim como eu, sei que cada um continua lutando e vivendo porque acredita em dias melhores, porque a vida não é só feita de coisas, porque a vida é realmente mágica, tenho tantos porquês, mas uma coisa é certa a vida é agridoce para todos os seres humanos.
Talvez por estarmos em uma constante insatisfação perseguindo e fantasiando uma felicidade impossível de ser atingida, talvez porque a dor faça parte de nós, tenho muitas teoria a respeito, no entanto nenhuma me parece ser satisfatória o bastante, pois acho que são todas e ao mesmo tempo não é nenhuma.
O pior de tudo isso é perceber que por mais que problematizemos nossos dias estamos morrendo a cada segundo, não haverá eternidade, estamos com nossos dias contados, alguns com mais sorte de viver mais e outros com o azar de viver menos.
Estamos unidos por nossa condição humana querendo ou não, mas continuamos vivendo porque temos planos, esperanças e problematizamos tudo isso e muito mais.
Acho que posso suportar meus problemas sem maiores questionamentos, posso carregar as faces que vi hoje em meu intimo, posso expressar que ser criança é realmente mágico,  posso esquecer tudo por um segundo e me sentir a pessoa mais sortuda do mundo porque por pior que estivesse me sentido enxerguei algo além de mim e me fez me sentir como a muito tempo não me sentia: fraca, humana, desprotegida e mortal.
A vida é realmente agridoce!


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Aos tropeços comigo mesmo ainda encontro pessoas que tentam impor seus conceitos falhos a minha maneira de ser, ao meu sorrir, a minha alegria ....
Penso que se abandonar tudo o que sou poderei morrer no instante que se segue, pois não terei nem a mim mesma.
A cada sorriso que pode demostrar minha bobeira está minha felicidade, a cada lágrima que deixo fugir dos meu olhos sem explicações é sensibilidade, a cada fuga é meu medo, a cada desculpa é minha tentativa de fingir que não sou humana e erro...
Muitas pessoas tentam ser amadas, queridas, sentirem-se importantes, etc... também caio nesses sonhos, mas sei que sou insignificante, por isso necessito viver como se não houvesse amanhã.
Preciso do por do sol, de sentar na rua e conversar, de tomar sorvete aos domingos,preciso da dor e de chorar desesperadamente, preciso da chuva, preciso amar, preciso aprender, preciso ...viver cada segundo em sua intensidade, pois são esses segundos que formam a minha vida e com os quais terei de conviver pelos fins dos meus dias vestido com nome de lembrança.
No fim dos meus dias quero despedir-me como alguém que não teve medo de viver cada segundo, de amar e de ser amado, quero lá pelos meus cento e tantos anos deitar em minha cama e despedir dos meus dias com a certeza de que fiz meu melhor como pessoa, que fiz o melhor para me aprimorar  como pessoa




segunda-feira, 21 de março de 2011

Eu escritora?!

Quando era adolescente as pessoas acreditavam que eu seria uma escritora, mas me vejam agora: sem inspiração.
A almejada inspiração vinha da minha tristeza, eu sempre achei a tristeza uma coisa doce, um lugar confortante onde me crio e reinvento.
Eu nunca senti tanta dor como quando achavam que eu seria uma escritora, eu realmente estava em pedaços tentando colar os pedacinhos que me restavam com a doce melancolia das palavras das poesias que escrevia.
Era como um pedido de socorro, mas calado e velado em minha agenda, assim surgiram minhas palavras.
Não registrei em meus rabiscos as coisas certas ou as mais bonitas, mas ali estão minhas palavras como um retrato bem tirado.
Nunca consegui superar muito bem essa fase em minha vida as vezes esqueço, porém logo ela retorna para me lembrar de tudo...
O perdão é para os fortes que dia e noite lutam contra este ir e vir de pensamentos.
Como eu amo a melacolia! Lá esta eu olhando para trás e sentido todas as minha dores novamente em um eterno flagelo de meu próprio ser.
Esse flagelo para mim é produtivo desta amargura e dor constante consigo transformar, contudo nem sempre é assim.
Apesar de viver com meus pensamentos preciso me sentir tão livre quanto eles sob o perigo de me afundar em uma profunda tristeza.
Preciso sentar e sentir o sol bater em minha face, tirar um cochilo a tarde, esquecer do mundo, sair correndo, comer doces sem me preocupar com resultados, enfim, sentir a vida em cada respirar.
Uma eterna romântica?!
Talvez! ou talvez não!
Sou um livro encerrado em mim mesma sem dia predeterminado para chegar ao fim, mas um dia ele chegará.
E neste dia ai sim poderão dizer que fui uma escritora... escrevi minha própria história...

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Minhas recordações

Na passagem de ano de 2009 para 2010 estava em Paris.
Inicie meu ano de 2010 com um delcioso olhar de turista, que me foi propriciado por meu noivo, por Paris e logo no primeiro dia do ano fomos até a catedra de notre dame.
Sempre falam desta catedral, mas ao chegar fiquei muito decepcionada, achei que a tal igreja não fazia jus a tanta fama, pois pelo caminho passei por igrejas mais belas.
Entrar na tal caterdal era impossivel me pareceu que boa parte do mundo estava naquele local foi então que demos a volta na igreja e acabamos no fundo da mesma.
Se Notre Dame faz jus a tanta fama é devido a seu fundo e não a sua fachada.
Quando vi os arcos, seus detalhes, suas formas foi como se não houvesse mais nada ao meu redor e uma música angelicial soasse.
Não me contive rompi em lágrimas... meu noivo se assutou... e não era para menos...
Não tenho conhecimento algum sobre artes, minha cultura é tão pobre que dá pena, mas ali foi como se sentisse todo o poder e genialidade humana (quanto aos sentimentos não preciso de muito conhecimento para expressá-los).
Quem poderá me entender?! Em um local que era para encontrar Deus encontrei o homem em sua mais completa capcacitadade inventiva.
Como conter as lágrimas quando vejo em um concreto a suavidade, as imagens que se encontram em harmonia, os detalhes, que não pesam, mas que completam a incrivel obra de arte que se tornou o prédio.
No interior da igreja senti o que retrata a fachada lisa, quadrada e sem graça (mais uma vez afirmo que minhas deduções são baseadas no que senti... talvez tenha passado por uma obra de arte famosa, mas minha ignorância é tamanha que não a notei!).
Hoje na véspera do ano de 2011 lembro de paris. Meu coração está solto por aquela capital, mas ao mesmo tempo está aqui ansioso pelo desejo de surpreender-se cada dia mais com o homem , poder escrever minha história de forma diferente e jamais deixar de aprender (talvez, quem saiba, eu consiga sair desta minha ignorância?!)..... Paris, Je t'aime
Compartilho aqui minhas lembranças...