Seja bem-vindo. Hoje é

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Meus poemas na adolescência

Nunca fui uma pessoa convenvional e nem tinha como ser. Enquanto as meninas em minha idade pensavam em ficar com meninos eu queria discutir política (com um radicalismo próprio da idade) e ficar escrevendo alguma coisa que prestasse (não sei se o que escrevi foi algo digno de louvores, mas foi algo diferente para se fazer na aula de logaritímos, matrizes, inércia, temodinâmica, estequimoétria, só acho ruim não ter sido dispensada da aula de educação física hoje percebo o tempo perdido, afinal para que serve a aula de educação física além dos professores puxarem o saco dos pseudo esportistas). A minha agenda nunca foi alvo de interesse de ninguém, já que é um objeto que nenhum aluno usa e no máximo uma nerd feito eu escreve seus compromissos, por isso foi ali mesmo que encontrei um local seguro para rabiscar algumas ideias.
Hoje confesso que acho meus poemas mau escritos, mas resolvi publicá-los mesmo assim já que isso faz parte de mim e além do mais cansei de esconde-los.
Vou começar com meu favorito:

Sou demônio.
Sou anjo.
Então pegue na minha mão e ensina-me
a ser um ser humano
Pegue a minha espada e lute
Pegue minhas asas e voe.
Somente assim serei humano:
meio anjo e meio demônio,
ser útil e ser inútil,
saber viver e saber sofrer.
Eis então o ser humano:
Ama
Odeia
Voa
Mata
Sonha
...