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segunda-feira, 21 de março de 2011

Eu escritora?!

Quando era adolescente as pessoas acreditavam que eu seria uma escritora, mas me vejam agora: sem inspiração.
A almejada inspiração vinha da minha tristeza, eu sempre achei a tristeza uma coisa doce, um lugar confortante onde me crio e reinvento.
Eu nunca senti tanta dor como quando achavam que eu seria uma escritora, eu realmente estava em pedaços tentando colar os pedacinhos que me restavam com a doce melancolia das palavras das poesias que escrevia.
Era como um pedido de socorro, mas calado e velado em minha agenda, assim surgiram minhas palavras.
Não registrei em meus rabiscos as coisas certas ou as mais bonitas, mas ali estão minhas palavras como um retrato bem tirado.
Nunca consegui superar muito bem essa fase em minha vida as vezes esqueço, porém logo ela retorna para me lembrar de tudo...
O perdão é para os fortes que dia e noite lutam contra este ir e vir de pensamentos.
Como eu amo a melacolia! Lá esta eu olhando para trás e sentido todas as minha dores novamente em um eterno flagelo de meu próprio ser.
Esse flagelo para mim é produtivo desta amargura e dor constante consigo transformar, contudo nem sempre é assim.
Apesar de viver com meus pensamentos preciso me sentir tão livre quanto eles sob o perigo de me afundar em uma profunda tristeza.
Preciso sentar e sentir o sol bater em minha face, tirar um cochilo a tarde, esquecer do mundo, sair correndo, comer doces sem me preocupar com resultados, enfim, sentir a vida em cada respirar.
Uma eterna romântica?!
Talvez! ou talvez não!
Sou um livro encerrado em mim mesma sem dia predeterminado para chegar ao fim, mas um dia ele chegará.
E neste dia ai sim poderão dizer que fui uma escritora... escrevi minha própria história...

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