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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Solidão?

Existe alguns momentos em nossa vidas que simplesmente nos sentimos só.
O contato com outro ser humano faz tanta falta como o respirar, como a água que tomamos é como se não fossemos completos.
Gosto muito de pensar que somos seres fragmentados que durante todo o transcorrer da vida precisamos juntar nossos pedaços sem nunca conseguir concluir o quebra cabeça da vida.
O mais interessante de enxergar o ser humano como um ser fragmentado é saber que assim que encaixamos algumas peças outras saem correndo de nós e vão logo se encaixar em outra pessoa.
Os fragmentos que unimos à nós e perdemos alguns são a convivência, algo que nos faz aprender, algo que refletimos, fatos que compõem a nossa história.
Por mais que hoje eu me sinta só sei que dentro de mim existem múltiplas experiência e que pelo caminho que já trilhei deixei mil pedaços de mim espalhados.
Muitos riem de mim quando algumas lágrimas sem querer escorrem quando vejo algo que não faria o menor sentido em estar ali chorando, mas algo em mim ainda teima em se emocionar com a vida.
Não pensem que isso bom, incontáveis vezes fico constrangida com isso e teimo em racionalizar meus sentimos em emoções esperadas ou não esperadas, mas quem já me conhece quando enxerga um desses sentimos exagerados afirma: isso é sua cara mesmo!
Meu sentimento de isolamente é facilmente quebrado quando saio das paredes do meu quarto e olho para o céu, ou vou até a varanda, tudo respira.
Ao caminhar conversando com alguém logo vem minha vida romântica da vida aflorando: ei, veja que pássaro mais lindo.
De repente no meio de uma missa me vejo com lágrimas nos olhos ao ver a inocência de uma criança ao estender a mãozinha e desejar paz de Cristo (ela realmente acredita naquilo, não conhece a história da igreja).
Então quando este sentimento me assola fico realmente triste, pois diante de tanta história, tanta vida, tantas pessoas em nosso caminho eu me concentro em apenas em um minto e faço daquilo um martírio.
Tal sentimento de decepção por solidão é inconcebivel para mim, mas sei que seria muito egoísmo de minha parte acreditar que as pessoas devessem enxergar e viver o mundo como eu.
Para não falarem que sou hipócrita eu gostaria muito que os motoristas de minha cidade cumprissem ma lei e que houvessem mais obras de trânsito pensando no pedestre, pois quase morri atropelada em cima da faixa de pedestre, neste caso, não nego, eu fico furiosa., nesse caso gostaria mesmo que as pessoas fossem da forma que concebo, acho que talvez essa ideia seja só uma forma de tentar ficar viva.
Como disse no início gosto muito de pensar que somos feitos de fragmentos, pois veja bem o sentimento de solidão que antes pairava sobre mim já não existe mais em contrapartida existem fragmentos de mim espalhados nessas palavras que quem ler certamente me levará consigo permitindo, assim, que jamais fique só...

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